Pois é, imaginem que chegámos à terceira aula e hoje ao longo das 3 horas trabalhámos com 26 elementos.
A aula começou no caminhar..... para relaxar.... caminhar sobre o calcanhar, dedos abertos, lateral do pé.... caminhar.... recto, visão no horizonte, queixo paralelo ao chão, usando visão periférica, concentração.... muita.
Depois, já em posição de ator, uns pequenos alongamentos e alguns exercícios de respiração; diafragma, língua, caretas.....
De seguida e caminhando foi proposto o seguinte jogo. Seria colocada uma bola a circular entre o grupo. A pessoa que possui a bola, antes de passar deve sinalizar essa intenção com o olhar e só depois é que passa e assim sucessivamente. O jogo termina após 50 passagens bem sucedidas. Na eventualidade de a bola cair numa das passagens a contagem volta a 0. Demorou algum tempo pois voltámos 2 vezes ao 0. Variámos o jogo aumentando o ritmo e podíamos ter alterado o olhar pelo nome do receptor mas não o fizemos. De seguida e sentados no chão foi proposto, de olhos fechados e em absoluto silêncio, que escutassem o som do silêncio. Uma forma de estimular a concentração, mantendo atenção na respiração (diafragma) e identificar os sons à sua volta. Sons próximos, distantes, se identifica o som........ No final discutimos sobre o exercício. Pode-se durante o exercício pedir (tocando o ombro) para esse elemento dizer ao grupo o que está ouvindo. Voltámos a fazer o exercício do espelho que já referi anteriormente. O espelho permite uma quantidade de variações. As seguir e com uma roda formada de pé, um membro começa por emitir um som qualquer ( estalido com a língua, um ai, um hum, etc). O jogador seguinte tenta reproduzir o som escutado tendo em conta a intensidade, o ritmo. Tenta-se assim estimular o reconhecimento sensorial a concentração e como jogo colectivo alicerçar o sentimento colectivo aumentar a interacção do grupo. Aproveitámos a posição para voltarmos a fazer uma apresentação mas diferente. A 1ª pessoa diz o seu nome, a seguinte diz o nome da 1ª e depois o dela, a terceira diz o nome da 1ª e da 2ª e depois o dela e assim sucessivamente até concluir o circulo.
De seguida foi proposto o seguinte: Entra de coxia, ir ao meio do palco (pré definido por nós, é importante definir o palco, o publico...) fazer uma acção, e apenas uma e não uma sequência, e sair de cena. Fim, porém essa acção executada, tem que definir a profissão do personagem. Com uma única acção.
O jogo seguinte consistiu no seguinte: Improvisação - Entra alguém em cena com um problema por resolver. Uma outra pessoa entra na mesma cena, e vai ter o objectivo de complicar ainda mais a resolução do problema. Por fim, entra uma terceira pessoa, que vai resolver o problema da forma mais fácil e imprevisível possível. Foram dados vários temas, mas depois foi a própria criatividade do grupo a funcionar.
Dividimos o grupo em 4 e voltámos ao jogo da engrenagem ou máquina (ver posts anteriores). Se da primeira vez o grupo tinha mostrado uma grande criatividade, desta ultrapassou as mais optimistas expectativas. Fizeram uma slot machine; máquina de escrever; uma bateria e uma cena de guerra. Foi muito, mas muito bom os trabalhos apresentados. Voltámos à roda e de pé, e foi pedido que um elemento entrasse na roda e caminha-se. Outro elemento entrava a trás dele e imitava o andar do 1º. Depois o primeiro voltava à sua posição na roda e o segundo caminhava à sua maneira até entrar outro elemento a imitá-lo e por ai fora (não entenderam??) Este exercício foi dado por um elemento feminino do grupo. É bom a exploração das várias áreas de aprendizagem que o teatro proporciona. Aumenta o espírito do grupo, do trabalho em equipa. Terminámos a aula com um exercício físico que deixo para verem seguido de alongamentos.
Não consegui colocar aqui o video, vejam-no na nossa página do Facebook.
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Até à próxima
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